"Há um ano eu contratei um desenvolvedor de software na India para fazer o meu trabalho. Eu paguei a ele 12 mil dólares para fazer o trabalho que me pagam 67 mil dólares para fazer. Ele está feliz em ter o trabalho. Eu estou feliz porque tenho que trabalhar apenas 90 minutos por dia (eu ainda tenho que participar de reuniões, e gastar alguns minutos por dia falando com o meu colega na India), o resto do meu tempo o meu chefe pensa que eu estou controlando algo. Eles estão felizes porque consegui reduzir os custos e por isso não questionam nada além disso. Agora eu estou pensando em conseguir um segundo trabalho e fazer a mesma coisa.",
de um post recente no fórum da BusinessWeek sobre o estado atual da gestão das empresas.
Quando li o post acima me perguntei: até quando as empresas vão pagar gerentes para controlar funcionários sem engajamento? Se um funcionário é engajado ele não necessita ser gerenciado. Não tem mistério. Gerentes estão se tornando peças obsoletas em um sistema onde cada vez mais quem vai gerenciar as pessoas engajadas são elas mesmas. Se o cara faz uma promessa para ele mesmo e diz: “Tenho que fazer 60 ligações diárias para clientes diferentes.” Ele sabe o que deve fazer e irá fazer. Ele se sente parte do todo. Ele sabe qual seu papel. Gerentes custam caro para as empresas que preferem aumentar o número de gerentes a treinar e motivar seus profissionais.
"Matem" seus gerentes e depois treinem e motivem seus profissionais.
Um comentário:
Os gerentes não atuam apenas cobrando seus subordinados, na verdade o papel do gerente não é esse (para essa atribuição, acredito que um coordenador de equipe ou sub-gerente seja mais indicado). Penso que ele tenha que atuar no desenvolvimento de estratégias para a empresa/filial a qual ele tem responsabilidades para que ela atinja seus resultados e por isso a sua utilização na grande maiorias das empresas atualmente. Só que temos o outro lado, em muitos casos o gerente precisa fazer o trabalho de 2 ou 3 funcionários porque "o quadro de colaboradores da empresa não está completo", e nesses casos alguém deve morrer mesmo, mas não é o gerente e sim quem deixou a situação chegar a esse estágio, pois ele não atua como/onde deve e se torna um colaborador de luxo.
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