Os Sete Pecados Capitais de um Gestor

São sete os pecados capitais que se encontram nas gerências atuais e fazem com que as empresas se tornem menos competitivas. Estes seriam:

 Temor

Quando um líder olha para o futuro e teme o incerto e o fracasso, da mesma forma que quando olha para o passado teme perde-lo e gosta de como a empresa está, ele está condenado ao continuísmo e à estagnação, pois está preso a idéias e valores antigos, não aceitando mudanças. Se para um líder inovar, mudar, diferenciar-se, explorar, avançar é um posicionamento desgastante, certamente o Temor está sendo o seu pior aliado.

Egoísmo

É com facilidade que se fala da necessidade do compromisso da equipe para o crescimento da empresa, porém é necessário descobrir o que faz com que uma pessoa se comprometa. É fácil pedir a membros da equipe que se comprometam com idéias e valores, porém muitas das vezes não conhecem seu significado, não participaram da formação da idéia e não sabem claramente como os resultados gerados o beneficiarão (profissional e pessoalmente).

 Desconfiança

O conceito equivocado que se tem do ser humano e sua capacidade de conviver com a perversão voltaram às empresas e seus líderes, voltados ao controle, como se este fosse lhe assegurar honestidade. Num ambiente onde prevalece a desconfiança, é impossível potencializar a inteligência coletiva e abrir espaços livres de interferências para construir uma empresa através da inovação e aprendizagem. A confiança é alcançada através da sua construção diária, é um exercício constante para o líder. É preciso mudar uma cultura de controle, onde impera o lema “será que foi feito o que deveria ser feito”, por uma onde se assegure o lema “está feito”. Não adianta se utilizar de normas e castigos, pois para cada lei é criada uma nova transgressão. O importante é desenvolver uma disciplina, educação e tomada de consciência da equipe.

Arrogância

Quem acredita que já aprendeu tudo, encontra-se vivendo num mundo que já não existe;se acredita que é melhor do que os outros, não reconhece seus erros, sacrifica a sua melhor fonte de aprendizagem. A arrogância é fatal para os líderes. Por outro lado, a humildade (que as vezes é julgada pejorativamente) às vezes é uma grande virtude, pois pode-se aprender muito a partir da análise de suas falhas e erros. Os verdadeiros líderes não abusam e nem impõem seu poder, ao contrário, liberam e potencializam o talento de sua equipe. A arrogância nos leva a intolerância, além de fazer com que a pessoa torne-se defensiva, reativa e estática, além de dificultar a realização da maior meta dos líderes atuais, que é aprender permanentemente.

Falta de Comunicação

Nos tempos da informação processada em grande volume, ainda são encontrados líderes que acreditam que possuir informações dá poder e que o sistema de informações é simplesmente um custo, que não tem funcionalidade. O trabalho em equipe torna-se difícil quando não há comunicação entre as pessoas e é estabelecido um diálogo de surdos, conseqüentemente o empowerment e o uso da imaginação bloqueiam-se diante da incapacidade de comunicação da equipe. E o entendimento é prejudicado, porque no processo de escuta, que é muito importante para a comunicação, não se presta atenção.

Individualismo

Nossa educação individualista e individualizante cria uma predisposição em cada um de nós de termos atos individualistas. Não é muito fácil criar sinergia quando não nos comprometemos coletivamente com uma visão, missão e/ou valores; quando ao invés de sermos competitivos frente ao mercado, nos mantemos em uma competência interna, onde inevitavelmente haverá ganhadores e perdedores. Se valorizamos as pessoas e respeitamos as diferenças, será fácil entender que uma equipe é mais do que um aglomerado de pessoas.

Racionalidade

Somos nós mesmos quem nos colocamos limites, dificultando a possibilidade de desafiar suposições e criar novas realidades. Nosso excessivo e excludente afã por resultados e o temor de nos equivocarmos, nos impede de explorar novos caminhos e escutar a voz da intuição e do senso comum. Enquanto não puder definir seus pecados capitais, seria importante pensar à respeito dos relatados acima. Não se preocupe em buscar os culpados (é o menos importante) pois o que realmente precisamos é olhar dentro de nós mesmos. A arrogância não nos permite ver e reconhecer nossas fraquezas. Portanto, o exercício pode ser difícil para algumas pessoas. Lembre-se que nada é mudado sem esforço. Cada um deve entender e estabelecer o seu próprio processo de mudança, seu próprio caminho, para que através do seu exemplo (está é a melhor maneira de se liderar), integridade e coerência, possamos influir as transformações positivas das empresas.

Não pequem mais!!!


2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom. Mais um "norte" para os gestores.

Metiz disse...

Ajudou eim.... Valeu

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