Daí, pode vir o seguinte questionamento: E como explicar a permanência por longos períodos, de empresas que não tem a cultura de investir, qualificar, e reter talentos? Provavelmente, essa organização ainda sobrevive da sua tradição no mercado, vindo de épocas em que a concorrência não era tão acirrada. Mas, com certeza sentem atualmente a falta de líderes qualificados para tocarem seus negócios. E no futuro, vão morrer. Ou, em raros casos, se encontram em algum mercado ainda protegido pelo seu know-how, ou pelo monopólio do segmento. Logo, essa proteção ficará vulnerável, e será necessário ter talentos em sua equipe para “virar o jogo”. Atualmente enxergo muitas redes antigas, que sentem “na pele” a competitividade, e a falta de preparo de seus gestores. Sem dizer, das potências que já sucumbiram com a chegada de concorrentes mais fortes.
Segundo Jim Collins, o declínio possui 5 estágios: O excesso de confiança proveniente do sucesso, a indisciplinada busca por mais, a negação de riscos e perigos, a luta desesperada pela salvação e por último, a entrega à irrelevância ou à morte. A boa notícia é, que em qualquer um desses estágios existe salvação e pode se dar a volta por cima. Infelizmente, muito poucas conseguem. A Apple e a Disney são exemplos desse “turnaround”. E o foco principal foram as pessoas: A primeira liberando a inovação e criatividade, a outra ensinando como encantar. A era atual é a do conhecimento, mas infelizmente muitas organizações ainda estão na era industrial.
Autor Carlos Eduardo Oshiro da Targo Consultoria - Manaus - AM
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Um comentário:
Muito bem comentado com relação a Lei Packard. Adorei.
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